RAPADURA COMO SUPLEMENTAÇÃO
- Rhytmus Asesssoria
- 10 de jul. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 18 de mar. de 2024
Rapadura: uma suplementação barata e nutritiva
Primeiramente obrigado pela audiência no blog da RHYTMUS.
Sou José Nailson de Morais
Historia da RAPADURA
A fabricação da rapadura iniciou-se nas ilhas Canárias, como uma solução prática de transporte de alimentos que resistia durante meses às mudanças atmosféricas, visto que o açúcar ficava úmido e com aspecto melado.
A rapadura é feita a partir do caldo da cana e seu processo de fabricação é praticamente todo artesanal, tendo um custo de produção mais elevado que o açúcar. Porém é mais nutritivo, além de não conter qualquer aditivo químico. É a versão integral do açúcar.
Enquanto o açúcar refinado é feito exclusivamente de sacarose, a rapadura possui excelentes propriedades nutricionais.
100 gramas desse doce fornecem:
-312 kcal
-90-95g de carboidrato
-70mg de cálcio
-55mg de fósforo
-12mg de potássio
-80mg de magnésio
-0,01mg de vitamina B1
-0,01mg de vitamina B6
-7mg de vitamina C
-2mg de vitamina A
Sua utilidade é extensa e varia de acordo com os hábitos culturais de cada região onde é utilizada. No Brasil, é utilizada em substituição ao açúcar, como sobremesa e principalmente como complemento na alimentação de populações mais carentes (adicionada nas cestas básicas e na merenda escolar da região Nordeste). Também pode ser utilizada como medicamento e como ingrediente de drinks e molhos.
Para os atletas, principalmente os de endurance que precisam de uma maior quantidade de energia, é uma ótima opção. Além de a rapadura fornecer energia, ainda fornece vitaminas e minerais, tendo vantagem sobre as outras fontes de açúcar consumidas por muitos atletas. Um exemplo é a
, um suplemento muito utilizado, mas que só fornece carboidratos (açúcar).
Por ser um alimento de alto índice glicêmico, não é recomendo seu uso antes dos treinos. Ao ser consumido antes do treino (1 hora ), pode provocar a hipoglicemia de rebote (que é causada quando ocorre um pico muito alto de glicemia). O ideal é consumir durante e após os treinos.
Fonte: Mundo TRI
Por Yana Glaser Nutricionista e colunista da revista Mundo TRI

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